A primeira certeza que temos, usando a perspectiva cognitivista de conhecimento, é que se trata de algo dinâmico porque está sempre em evolução, incerto porque não sabemos se conhecemos a verdade, variável de indivíduo para indivíduo porque a transparência, a capacidade de processar, a habilidade no uso da lógica e a predisposição para a utilização de heurísticas nos raciocínios são distintas para cada pessoa.
Existem variadíssimas propostas para o conceito assentes na ideia de que se trata de um activo distinto dos restantes devido às suas propriedades, designadamente a capacidade de inovar e produzir riqueza. Define-se como capital intangível, capital intelectual ou capital conhecimento para evidenciar essa qualidade de factor criador de riqueza sem ser consumido durante a produção.
A primeira, habitualmente associada ao conceito de conhecimento tácito, apresenta o conhecimento como sendo humano, activo, potenciador da aquisição de novo conhecimento, difícil ou impossível de ser possuído pela empresa, não podendo pois ser transaccionado e partilhado. Num sentido de sequência produtiva, esta primeira perspectiva põe em destaque a sua potencialidade geradora de conhecimento explícito.
Na segunda perspectiva, o conhecimento é visto fundamentalmente como uma realização explícita podendo ser identificado nas patentes, nos procedimentos organizacionais, nos padrões de interacção no interior das organizações, nas formas de relacionamento com fornecedores e clientes, nos produtos. É identificável, pode ser possuído pela empresa, partilhado e transaccionado.
Os autores mais recentes apresentam uma grande variedade de propostas que passamos a mostrar utilizando algumas expressões cujas riqueza e oportunidade nos parecem ilustrar melhor a visão de cada um.